Botafogo

Sem Cajá, Botafogo abre disputa pela camisa 10

 

Solitário na armação do Botafogo na vitória sobre o Nova Iguaçu, Everton só tem Fabrício como companheiro de posição no elenco. O número de apoiadores é preocupante, mas por enquanto será apenas com os dois que Joel Santana irá contar para buscar o bicampeonato estadual e seguir na luta pela Copa do Brasil.

A diretoria pretende procurar, mas não garante conseguir um nome até maio. Caberá aos dois municiar o ataque, sendo que Fabrício não jogava há um ano.
- Estamos mapeando o mercado, é uma condição difícil. Vamos trabalhar com o Fabrício para que ele possa mostrar seu futebol - explicou o vice de futebol, André Silva.
Everton ainda está chegando, mas já herdou a 10 deixada por Renato Cajá. Na quarta teve pela primeira vez a responsabilidade de ser o único apoiador do time e não deixou a desejar: marcou o gol da vitória.
Apesar da boa atuação, Joel admitiu que ainda não achou a posição para o comandado, que também joga pela ala-esquerda. Para Everton, a missão no meio de campo é o desafio ideal.
- O camisa 10 tem papel central. Recebê-la mostra que o Joel confia em mim. Quero dar assistências, fazer gols, aparecer. Já conversei com o Joel: pode me escalar na ala, mas o ideal é seguir com a 10 - comentou.
Se Everton assumiu a responsabilidade, Fabrício quer ajudá-lo. O apoiador de 20 anos só jogou 43 minutos no ano, mas garante estar em evoluçãoe e se coloca à disposição.
– É o meu momento. Vou treinar ainda mais para suprir a ausência do Cajá. Sinto os músculos um pouco pesados ainda, mas melhorei após entrar nos jogos. Já tenho condições de ajudar o Botafogo – disse.

Fonte: Lancenet.com